A unidade Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein tem um consumo médio de 7MWh, divididos nos diversos prédios do complexo. São o total de sete subestações específicas para cada prédio a qual garantem sua distribuição de energia.
O hospital passou por diversas modernizações do sistema elétrico em que trouxe uma nova configuração de barra, o que proporcionou maior segurança operacional por ser redundante em todos os níveis, desde o recebimento de energia da concessionária em 34,5KV, passando pela Usina de geração em 13,8KV, pela transmissão e finalmente na distribuição da energia aos prédios consumidores, onde subestações locais também são equipadas com grupos geradores que podem operar em ilha para repor a falta de energia da concessionária e até mesmo da usina de geração. No Breaks complementam o sistema para garantir que equipamentos e consumidores importantes nunca ficarão sem energia.
O grande desafio da Microblau foi conceber o projeto de automação e redes para subestações, sob o critério de oferecer ao cliente a máxima personalização baseado em produtos padronizados e confiáveis, a qual permita uma gestão voltada a mitigação de riscos operacionais e disponibilidade de energia, a qual permita uma manutenção simples e principalmente que possibilite a expansão de sistemas e subsistemas a qual possam a grega a gestão e controle da planta pelos próximos anos sem que haja necessidade grandes necessidades de mudanças de arquitetura e até mesmo inclusão de novos equipamentos de automação.
Outro desafio desse processo foi a implantação da Rede de dados, a qual dentro do projeto se fez algo critico que necessitou de atenção especial, pois dentre a norma IEC61850 onde o trafego de informações são geradas em milissegundos, como por exemplo as mensagens GOOSE que chegam a trabalhar com envios em até 4ms o que necessita de uma rede muito bem arquitetada, para que não ocorra sobrecargas capazes de atrasar uma ação de um disjuntor ou outro equipamento, especialmente em um caso de falha. necessidade de manutenção e/ou ajuste do sistema deverá ser realizado de forma imperceptível aos pacientes.
Com a interação do sistema, gestores, engenheiros e equipe da planta, foi possível o desenvolvimento de um controle totalmente transparente, modular e adaptável para as pessoas e operadores do processo implementado.
O projeto contou com a instalação de painéis modernos e processamento de dados feito por potentes CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) Rockwell. Esses recebem informações de interfaces Prosoft que fazem o link dos equipamentos de campo com o CLP, que repassa as informações a IHM, local dedicado a informações rápidas para tomada de decisão em situações críticas e ao Centro de Operações.
Esse Centro é voltado para a manutenção centralizada e a análises de dados históricos de IEDs (Intelligent Electronic Devices) de última geração com possibilidade de comunicação em IEC 61850 (Protocolo Padrão de Comunicação para Sistemas de Automação de Subestações Eléctricas). Ele também envia e recebe mensagens GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event), integra Multimedidores Digitais capazes de fornecer dados de oscilográfia com altíssima resolução, transformadores com medidor de temperatura, geradores, Nobreaks, Relés de temperatura de transformadores e Retificadores para alimentação de circuitos de comando de disjuntores.
Todos os pontos possuem uma instrumentação capaz de fornecer informações detalhadas em tempo real, assim como permitem que dados sejam coletados tanto pela central de monitoramento montada pelo sistema da Microblau quanto por redes digitais para análises de qualidade e disponibilidade de energia.
Gestão e controle altamente eficiente, dentro da IEC 61850, que atende os critérios de disponibilidade e confiabilidade de um sistema altamente crítico, mas de fácil manutenção e entendimento da equipe de operação da planta.
A automação Microblau trouxe diversos benefícios ao cliente, como a rápida tomada de decisões, a disponibilidade da informação, operação segura, registro de dados para análise, manutenção padronizada, e previsão para expressivas melhorias e expansão do sistema.
A Central de Monitoramento implantada permite a integração e gestão de todas as unidades do Einstein, concentrada em uma célula de gestão, facilitando o processo de análise de mitigação de risco e tomada de ações preventivas. Traz aos operadores o melhor desempenho e melhorias para operações das subestações.
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