
Em áreas críticas como salas cirúrgicas, unidades de transplante e UTIs, a qualidade do ar é um dos principais fatores de segurança assistencial. A norma NBR 7256:2021 define padrões técnicos rigorosos para proteger pacientes e profissionais de riscos relacionados à contaminação ambiental.
A norma estabelece requisitos específicos, como:
- Temperatura controlada: Deve ser mantida entre 20 °C e 24 °C em salas cirúrgicas e ambientes críticos, garantindo conforto térmico e estabilidade para procedimentos médicos.
- Umidade relativa: Deve ser controlada, com limite máximo de 60%, para evitar a proliferação de microrganismos e preservar a integridade dos equipamentos médicos.
- Pressão diferencial: Ambientes devem manter pressão positiva (como centros cirúrgicos e berçários) ou pressão negativa (em áreas de isolamento), para evitar contaminações cruzadas.
- Renovação constante do ar: Estabelece taxas mínimas de renovação por ambiente (ex: 15 trocas/hora em salas cirúrgicas), com ar filtrado e renovado para diluição de contaminantes.
- Filtragem de alta eficiência: Exige filtros ISO 35H (equivalente HEPA) para retenção de partículas contaminantes em ambientes críticos.
- Controle de fluxo do ar: O ar deve sempre fluir de áreas mais limpas para menos limpas, respeitando a lógica de contenção de riscos biológicos.
- Vedação de portas: As portas devem garantir a manutenção dos diferenciais de pressão, evitando perdas de barreira física entre ambientes.
- Monitoramento contínuo: Variáveis como temperatura, umidade e pressão diferencial devem ser monitoradas e registradas continuamente para garantir a rastreabilidade das condições ambientais.
A NBR 7256 não apenas melhora a segurança clínica, mas também é critério-chave em processos de acreditação hospitalar, como JCI (Joint Commission International) e ONA (Organização Nacional de Acreditação). O não cumprimento pode resultar em riscos assistenciais, perdas financeiras, e impacto na reputação institucional.
Aplicar a norma na prática, porém, vai além do projeto inicial. Exige integração entre sistemas de climatização, automação predial e rotinas assistenciais. A operação contínua dentro dos parâmetros normativos depende de tecnologia confiável, monitoramento ativo e gestão eficaz das condições ambientais.
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